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© 21/09/2006 - Flávio Vitarelli
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Em elevadas Serras de afloramentos rochosos do Espinhaço, no alto de uma chapada do Alto Jequitinhonha está São João da Chapada, banhado por diversos ribeirões. O distrito foi povoado por notáveis engenheiros de minas, estrangeiros e nacionais, nos tempos coloniais, os quais produziram expressivo conhecimento sobre os modos de garimpar desenvolvidos pelos negros escravos. Em 1833 surgiram as primeiras choupanas construídas em madeira, adobe de barro e parede de varas, cobertas com capim ou telhas de cerâmica e, hoje, pode-se notar que muito pouco mudou na configuração urbana do distrito, e as cabeceiras do rio Caeté-mirim guardam alguns moinhos ainda em atividade.
Os quintas das casas de São João da Chapada possuem diversas árvores frutíferas como abacateiros, mangueiras, pessegueiros, goiabeiras, dentre outras, arbustos medicinais como o louro. Os fornos de barro são usados para feitura de saborosas quitandas como o bolo de fubá, o biscoito de polvilho e várias receitas de bolachas, o que faz com que um cheiro irresistível de quitutes saia pela chaminé e se espalhe por todo o povoado.
Conhecer São João da Chapada é sentir o gosto do vinho de jurubeba, apreciar o artesanato local com seus tapetes de retalhos e arraiolos, descobrir os casos e as histórias reais dos tempos de colonização e garimpagem e, acima de tudo, participar da criação de novas histórias para a região.
População: 3800 habitantes
Sede: Diamantina
Distância de São João da Chapada à Diamantina: 26 km
Acesso à Diamantina: estrada de terra.
Infra-estrutura: Posto de Saúde, telefonia fixa e móvel, água (poço artesiano) e energia elétrica.
Atrativos Turísticos
Naturais: Mirante, Parque Nacional das Sempre Vivas e Rio Pardo.
Culturais: Fazenda Caeté Mirim, Cruzeiro, Pastorinhas, Grupos Folclóricos, Bandas musicais (Santa Cecília, Corporação São Joanense), Chapada, Festas São Joanense Ausente, Dança da Chula e Pinturas Rupestres.
Religiosos: Matriz de Santo Antônio e Capela do Senhor do Bonfim, Festa do Divino, Festa de São Geraldo, Festa do Santo Antônio, Semana Santa e Folia de Reis.
Versão em inglês
São João da Chapada lies on the rocky ridges of the Espinhaço Sierra, atop a waterway-rich plateau in the Upper Jequitinhonha region. In colonial times the hamlet attracted expert mining engineers, both Brazilian and from overseas. They acquired extensive knowledge on mining operations, which were actually performed by African and Afro-Brazilian slaves. In 1833 the first huts were built with wood and adobe, with seagrass or shingled roofs. Today one may notice that little has changed in the district's urban configuration, and along the headwaters of the Caeté-mirim River a few old mills are still running.
Domestic backyards are filled with several fruit trees, such as avocado, mango, peach and guava, along with medicinal plants. Brick ovens are used to cook corn meal cake, cookies and crackers, filling the air with irresistible aromas.
In São João da Chapada you will taste the jurubeba wine, watch artisans producing handcrafts, hear tales and real stories about mining in colonial times. And you will partake in the making of a new history for the region.
Population: 3,800
Administration: Diamantina
Distance from São João da Chapada to Diamantina: 26 km (16 miles)
Access to Diamantina: dirt road.
Infrastructure: Health clinic, mobile and fixed-line telephone, well water, and electric power.
Tourist Attractions
Natural: Belvedere, Sempre Vivas National Park and the Pardo River.
Cultural: Caeté Mirim Farm, Cross, Pastorinhas, Folk Groups, Music Bands (Santa Cecília, Corporação São Joanense), Chapada, Absent Citizen Festival, Chula Dance and Cave Painting.
Religious: St. Anthony Church, Lord of Bonfim Chapel, Divino Festival, St. Gerald Festival, St. Anthony Festival, Holy Week and Epiphany Festival.
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